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Mostrando postagens de março, 2015

O que eu faço, ò tempo?

O que eu faço Para parar o tempo? Hoje depois de acordar... Eu perdi o canto dos passarinhos Perdi o bom dia Por que o relógio gritava "você está atrasada!" Ontem à noite Me esqueci o que fiz durante meu dia Por que aquelas voz me chamava todo o tempo "Faça isso, faça aquilo!" "Seja adulta!" "Responsável" Hoje quando acordei, Meus joelhos estavam doendo Meu corpo queria voltar para a cama E eu não sabia se ficava ou se ia Fiquei e me perdi Se fosse, teria me encontrado? O diário espera, aberto, para ser escrito Mas como, se o hoje já é amanha e o amanhã já não me pertence? O que eu faço para parar o tempo...? Para que todo o tempo perdido fosse encontrado E os sorrisos que não dei, resgatados O que eu faço? Um dia começa, outro termina... Espero não ser para sempre Apenas rotina.

Por que é tão difícil escrever sobre nós mesmos?

Li uma postagem hoje no pinterest que dizia assim: “como perder o medo de escrever sobre você mesmo?”. Antes que você pergunte, não, eu não li nada além disso. Apenas refleti. Acho que cheguei a uma resposta plausível. Não escrevemos sobre nós mesmos por que é uma área perigosa a explorar. Escrever sobre você mesmo é ter que desvendar segredos, entrar por caminhos que você não quer entrar. Escrever sobre você mesmo é descobrir que você é imperfeito em inúmeras coisas. Que você erra aquilo que você fica triste ou bravo por as pessoas errarem. Escrever sobre você mesmo é abrir seu mundo para que os outros entrem. Abrindo seu mundo, você permite que os outros opinem sobre ele. E não querermos escutar opiniões contrárias a nossa – Não sobre nós mesmos. Eu gostava de pensar que eu sabia ouvir. Descobri que não sei. Não muito bem. Não fale mal das minhas histórias. Não diga que escrevo mal que viro um bicho. Mas não é esse o tipo correto de reação. Na minha opinião, devemos ap